domingo, 23 de março de 2008

Enxaqueca

Os sinais iniciam-se um dia ou algumas horas antes, com sensações do tipo:

· Desconforto na cabeça;
· Irritabilidade;
· Perda da capacidade de concentração ou raciocínio;
· Desconforto abdominal;
· Palidez.
As crises da enxaqueca apresentam-se como:
· dor pulsátil ou latejante (podendo ser em pressão ou aperto) nas regiões da fronte e têmpora;
· A intensidade é moderada a severa ou severa;
· Geralmente incapacita o paciente para as suas atividades normais;
· Piora com esforços ou atividades físicas e se inicia leve e progressiva;
· Duram em média de 4 a 72 horas e geralmente terminam de forma gradual.
Após as crises, algumas pessoas sentem-se como se um tractor tivesse passado por suas cabeças, inclusive com dor intensa no couro cabeludo.
O que passa por cima não é um tractor, mas sim um comboio inteiro... e dos mais compridos! E é pior ainda quando dura mais do que 72horas... Maldita enxaqueca!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Uma história pra pensar

"Um dia, quando um homem chegou tarde a casa, cansado e irritado após um dia de trabalho, encontrou, esperando por si à porta, o seu filho de 5 anos.

- Papá, posso fazer-te uma pergunta?
- Claro que sim. O que é?
- Quanto ganhas numa hora?
- Isso não é da tua conta. Porque me perguntas isso?! - respondeu o homem, zangado.
- Só para saber. Por favor... diz lá... quanto ganhas numa hora? - perguntou novamente o miúdo.
- Bom... já que queres tanto saber, ganho 10 euros por hora.
- Oh! - suspirou o rapazinho, baixando a cabeça.

Passado um pouco, olhando para cima, perguntou:

- Papá, emprestas-me 5 euros?
O pai, furioso, respondeu: - Se a razão de tu me teres perguntado isso, foi para me pedires dinheiro para brinquedos caros ou outro disparate qualquer, a resposta é não! E, de castigo, vais já para a cama. Vai pensando no menino egoísta que estás a ser. A minha vida de trabalho é dura demais para eu perder tempo com os teus caprichos!

O rapazinho, cabisbaixo, dirigiu-se silenciosamente para o seu quarto e fechou a porta. Sentado na sala, o homem ficou a meditar sobre o comportamento do filho e ainda se irritou mais. Como se atrevia ele a fazer-lhe perguntas daquelas? Como é que, ainda tão novo, já se preocupava em arranjar dinheiro? Passada mais ou menos uma hora, já mais calmo, o homem começou a ficar com remorsos da sua reacção. Talvez o filho precisasse mesmo de comprar qualquer coisa com os 5 euros. Afinal, nem era costume o miúdo pedir-lhe dinheiro. Dirigiu-se ao quarto do filho e abriu devagarinho a porta.

- Já estas a dormir? Perguntou.
- Não, papá, ainda estou acordado. - respondeu o miúdo.
- Estive a pensar... Talvez tenha sido severo demais contigo? - disse o pai. Tive um longo e exaustivo dia e acabei por desabafar contigo. Toma lá os 5 euros que me pediste.

O rapazinho endireitou-se imediatamente na cama, sorrindo:
- Oh, papá! Obrigado! E levantando a almofada, pegou num frasco cheio de moedas. O pai, vendo que o rapaz afinal tinha dinheiro, começou novamente a ficar zangado.
O filho começou lentamente a contar o dinheiro, até que olhou para o pai.
- Para que queres mais dinheiro se já tens aí esse? - resmungou o pai.
- Porque não tinha o suficiente. Agora já tenho! - respondeu o miúdo. Papá, agora já tenho 10 euros! Já posso comprar uma hora do teu tempo, não posso? Por favor, vem uma hora mais cedo amanhã. Gostava tanto de jantar contigo..."

sábado, 8 de março de 2008

"Até tu, Brutus?"

Enquanto vergo, não parto.